segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Working Hard

Tô meio com preguiça de falar da viagem ao Rio, mesmo porque não teve muita coisa além de trabalho. Foi super cansativo, e o pouco da cidade que eu conheci... bom, é legal, é bonito, mas também não achei lá essa coca cola toda não. Mas enfim, tem coisas muito interessantes, arquitetura antiga, e com ela cheirinho de mofo. Aliás, o Rio tem cheiro de cocô e mofo. Coisas de quem mora no deserto e não está acostumada à umidade.
De que mais eu posso falar? Vi as putas de Copacabana, vi um carro do BOPE do meu lado, com uma arma gigante apontada pra fora do carro... medo, agonia, Jornal Nacional. Credo! Mudando de assunto...
Só queria dizer que eu tô trabalhando que nem uma louca, não tenho tempo pra mim, pros outros, pra nada. Isso anda me aborrecendo. Eu não tenho medo de trabalho, gosto do que eu faço, mas quando, por exemplo, você descobre por terceiros que o seu pai está doente, quando sua sobrinha, criatura que você ama muito, te liga lembrando do aniversário dela, ou ainda perde TRÊS consultas médicas por falta de tempo ou por esquecimento... há de se pensar na situação.
Semana passada fiz três eventos enormes, trabalhosos e que foram um sucesso. Saiu tudo maravilhoso, mas na sexta feira, ao invés de sair pra comemorar, eu fui pra casa com dores por todo o corpo, meus pés, literalmente, sangravam de tanto que andei. Minhas pernas, minha coluna, minha cabeça, tudo doía. Mas apesar de estar um trapo humano, nada me tirou a satisfação de ouvir os clientes, que não são pouca merda, falarem o quanto estavam agradecidos e como gostaram do evento. É bem o esquema bater pra depois assoprar.
Espero que tanto esforço um dia valha muito a pena.
Não esquecendo de falar da saudade dos meus amigos e da minha família, e de como eu mereço uma caipiroska geladinha neste momento...

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Free as a (freak) bird

Lá vou eu brincar de gente grande!
Vou fazer minha primeira viagem a trabalho. Tô com aquele frio idiota na barriga, frio de menina mimada e que quase nunca teve a oportunidade de se virar sozinha!
Mas ao mesmo tempo que me vem a insegurança de não superar expectativas do cliente, da chefe e as minhas próprias, fico super animada em poder viver uma experiência nova no trabalho... e esperar que nas próximas viagens eu possa ficar mais um pouquinho na cidade e conhecer muita coisa!
A cidade, a propósito, é o Rio de Janeiro, que eu não conheço. E quando eu penso no Rio, as referências que me vêm à mente são: Assalto, morte, engarrafamento, chuva torrencial, Cidade de Deus (o filme), putas em Copacabana, garota de Ipanema (já velha e com a pele detonada) e Projac! hahaha! Ai, bem songa monga mesmo... tô me sentindo interiorana em cidade grande! Aaff!
Bom, de qualquer jeito, quando voltar eu escrevo aqui minhas impressões... =D
Beijos!

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Sad little girl


Era uma vez...

Uma criança no jardim de infância sendo punida pelos coleguinhas maldosos. Por muito tempo esteve à disposição dos seus coleguinhas. Ia a todas as festinhas de aniversário, a todos os encontros no parquinho, dividia seus brinquedos, assistia desenho... mas aí teve que mudar sua dinâmica. Não era sempre que podia frequentar as festinhas, o parquinho, dividir seus brinquedos. E eles, como as crianças que são, não entenderam a menininha e sua nova rotina, então resolveram dar um gelo nela... logo ela, que sempre esteve ali. Ela que sempre mostrou o quanto as tardes passadas no parquinho eram felizes e agradáveis, ela que faz questão de dizer como gosta deles... a menininha está numa nova escola e sente saudade dos velhos amigos. Mas será que os amiguinhos sentem a sua falta?!

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Duffy - Warwick Avenue

Eu disse que era um novo vício...






"When I get to Warwick Avenue
Meet me by the entrance of the tube
We can talk things over a little time
Promise me you won't stand by the light
When I get to Warwick Avenue
Please drop the past and be true
Don’t think we’re okay
Just because I’m here
You hurt me bad but I won't shed a tear
I’m leaving you for the last time baby
You think you’re loving,
But you don’t love me
And I’ve been confused
Outta my mind lately
You think you’re loving,
But I want to be free, baby
You’ve hurt me.
When I get to Warwick Avenue
We’ll spend an hour but no more than two
Our only chance to speak once more
I showed you the answers, now here’s the door
When I get to Warwick Avenue
I’ll tell ya baby there we’re through
I’m leaving you for the last time baby
You think you’re loving,
But you don’t love me
I’ve been confused
outta my mind lately
You think you’re loving,
But you don’t love me
I want to be free, baby
You’ve hurt me.
All the days spent together
I wish for better,
But I didn’t want the train to come
Now it’s departed, I’m broken hearted
Seems like we never started
All those days spent together
When I wished for better
And I didn’t want the train to come.
No, no.
You think you’re loving
But you don’t love me
I want to be free, baby
You’ve hurt me
You don’t love me
I want to be free
Baby you’ve hurt me"

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Antes de dormir, algumas palavras...

Passei mais de um mês sem saber o que escrever. Não por falta de assunto, mas por excesso...
Continuo sem saber. Então, pra variar, vou falar d'aquela agonia.
Nesse último mês sofri a pressão dos primeiros dias de emprego, de pessoas que não me cumprimentavam, que não faziam questão de me integrar ao meio, que não sorriam, não falavam. Foi uma merda, uma grande merda.
Minha tia que eu amava muito morreu. Eu ainda não sei falar disso. Ela não queria morrer, e isso me basta pra acreditar que a vida é injusta. E pronto. Além da falta dela, ver meus primos e meu tio sofrerem tirou um pedaço de mim, e eu não me recuperei. Eu ainda estou pesada e triste.
Eu conheci muita gente, mas nenhuma delas me acrescentou. Na verdade, eu me sinto subtraída. Gente mal humorada, infeliz, irritada, mal educada, feia.
Eu conheci alguém que me fez sentir especial, sem mesmo nunca ter me visto antes. Me deu o abraço que eu precisava, me disse coisas que eu merecia escutar, me olhou como se eu fosse única, pelo menos ali, naquele instante. Mas é isso... mais nada... fiquei sozinha de novo.
E eu e minha agonia continuamos andando juntas. Eu pensei ter achado a cura. Eu achei saber o que eu realmente precisava. Eu não sabia. Continuo sem saber. Deve ser por isso que continuo chorando antes de dormir, esperando alguma coisa que me falta.

domingo, 22 de junho de 2008

Duffy - Mercy

Meu novo vício inglês!
Bom demais!

terça-feira, 20 de maio de 2008

Quem acredita... sempre alcança!


Sempre me pediram pra ter paciência... eu tive, na base de muito choro, desespero escondido em sorrisos, desacreditada em mim, nas pessoas. Escutei muita coisa desnecessária, muita gente me sacaneando, dizendo e mal dizendo em minhas costas. Foi horrível pensar que nada de bom me acontecia, foi horrível acordar tantas vezes pela manhã e pensar:"E agora?"... eu pensava muito na hora de dormir e acordar no "E agora?"... o que vai ser de mim? O que me aguarda? Porque nada acontece? Por que?

Depois de meses à procura, meses de "não", meses de "você não está fazendo nada?", depois de tanto tempo me sentindo um zero à esquerda, eu voltei a sonhar e acreditar que as coisas, por mais difíceis, por mais que demorem, uma hora elas chegam. E trouxeram à tona a velha e boa Roberta de sempre. Sentir que estou viva, que eu posso, que eu vou, que eu tenho um objetivo e uma razão para ser e estar.

Meus suspiros, não mais de desespero, agora vêm com esperança de finalmente poder crescer, mostrar pra mim que eu sou capaz. Suspiros de quem se sente aliviada, de quem tanto esperou e sofreu, mas foi recompensada.

Eu só tenho a agradecer às pessoas que sempre me deram palavras de apoio, que não deixavam minha tristeza, falta de coragem e desânimo tomarem conta de mim. Nos últimos tempos, ouvi de amigos e desconhecidos que eu era iluminada, que tudo ia ficar bem. Isso me fez acreditar de novo que, sabe-se lá como, quando a gente menos espera as coisas acontecem.

Parece longínquo, mas a verdade é que a partir de amanhã eu começo a trabalhar na minha área, com minha amiga amada e bem pertinho da minha casa. Vou trabalhar no que eu sempre quis, vou ralar muito e ser gente grande de novo.