Tô meio com preguiça de falar da viagem ao Rio, mesmo porque não teve muita coisa além de trabalho. Foi super cansativo, e o pouco da cidade que eu conheci... bom, é legal, é bonito, mas também não achei lá essa coca cola toda não. Mas enfim, tem coisas muito interessantes, arquitetura antiga, e com ela cheirinho de mofo. Aliás, o Rio tem cheiro de cocô e mofo. Coisas de quem mora no deserto e não está acostumada à umidade.
De que mais eu posso falar? Vi as putas de Copacabana, vi um carro do BOPE do meu lado, com uma arma gigante apontada pra fora do carro... medo, agonia, Jornal Nacional. Credo! Mudando de assunto...
Só queria dizer que eu tô trabalhando que nem uma louca, não tenho tempo pra mim, pros outros, pra nada. Isso anda me aborrecendo. Eu não tenho medo de trabalho, gosto do que eu faço, mas quando, por exemplo, você descobre por terceiros que o seu pai está doente, quando sua sobrinha, criatura que você ama muito, te liga lembrando do aniversário dela, ou ainda perde TRÊS consultas médicas por falta de tempo ou por esquecimento... há de se pensar na situação.
Semana passada fiz três eventos enormes, trabalhosos e que foram um sucesso. Saiu tudo maravilhoso, mas na sexta feira, ao invés de sair pra comemorar, eu fui pra casa com dores por todo o corpo, meus pés, literalmente, sangravam de tanto que andei. Minhas pernas, minha coluna, minha cabeça, tudo doía. Mas apesar de estar um trapo humano, nada me tirou a satisfação de ouvir os clientes, que não são pouca merda, falarem o quanto estavam agradecidos e como gostaram do evento. É bem o esquema bater pra depois assoprar.
Espero que tanto esforço um dia valha muito a pena.
Não esquecendo de falar da saudade dos meus amigos e da minha família, e de como eu mereço uma caipiroska geladinha neste momento...