segunda-feira, 25 de dezembro de 2006

Então é Natal...

Nunca gostei muito de Natal. Talvez porque na maioria das vezes eu passara por uma recuperação e por outras tantas uma repetência. Isso fica! E ficou para meu irmão também... coisas de adolescente disperso e idiota!
Meus Natais sempre foram em família, com muita gente, amigo aculto gigantesco, com mais de 50 pessoas... um absurdo! Coisa de maluco... mas vindo da minha família um pouco buscapé, já é de se esperar! Muita gente, muita comida, muitos olhares pra sua roupa, sandália, cabelo... "Aquela menina de Anália engordou mais", "Aquela menina de Anália emagreceu", "Aquela menina de Anália...". Jesus, quantas mil vezes já não falaram isso?! Não só de mim, mas de várias outras primas da minha geração. Enfim... comentários passados... pelo menos nesse feriado!
Incrivelmente meu Natal foi ma-ra-vi-lho-so! Ajudei minha mãe a fazer a ceia, com um peru acompanhado de uma farofa de banana inacreditável! Rabanada, frutas vermelhas, vinho muito bom, amigo oculto pequeno, só com as pessoas que eu mais amo... meus irmãos, minha mãe e meus sobrinhos! Foi lindo de ver! De sentir, de viver... esse ano foi super conturbado, por fatores diversos... mas o Natal aqui em casa foi revigorante, e me fez ver que ás vezes não é necessário luxo, nem milhares de presentes, nem milhares pessoas para se ter uma boa festa... só amor e carinho! Piegas sim, mas verdadeiro!! Hahaha!
A todos vocês Feliz Natal!! Mesmo àqueles que não gostam, como eu... né Preto Safado?! :P

sábado, 16 de dezembro de 2006

Saudade...


Essa semana me deu uma saudade da minha facu! Recebi o álbum profissional e, juro, não pude conter minhas lágrimas. Foram dias que jamais esquecerei... eu não me cabia de tanta felicidade! Dá pra ver nos meus olhos, nas minhas poses, no meu indefectível sorriso! Eu estava feliz de verdade, e aqueles dias foram só meus! Tudo registrado pra sempre. Eu não paro de pensar que sensação igual àquela não sentirei mais... me senti livre, pronta pra qualquer coisa, pra qualquer situação. Por mais que tenham sido momentâneos, esses sentimentos valeram cada centavo gasto por minha mãe. Não estudei na melhor faculdade, minha colação não foi a mais bonita, meu baile não foi o melhor de todos... mas ele foi meu, só meu! Me diverti e me emocionei com as pessoas que amo. Recebi o carinho e a consideração daqueles que realmente importam... e isso ficará pra sempre em mim. Todas as vezes que mostro meu álbum pra alguém mostro com orgulho, por que não dá pra esconder o quanto foi especial e mágico, não só pra mim, mas pra todos que estavam comigo... minha família, meus amigos e colegas de sala.
Só queria compartilhar com vocês a minha saudade... pode parecer bobagem, mas é importante pra mim! =)
Beijos!!

terça-feira, 5 de dezembro de 2006

O Regresso


Odeio mudança...
Mudança de humor, de ambiente, de situação... mudança de vida.
Sabe quando tudo que parecia ajustado em seu lugar, que estava perfeitamente adaptado ao seu dia-a-dia, some de repente? Pois é. Aprendi que mudanças são necessárias para acabar uma fase da vida: acabar um casamento, mudar de casa, ser solteiro de novo, novas experiências ou antigas há muito não vividas. Nada disso aconteceu comigo, mas me afetou de uma maneira.
Meu irmão saiu de casa e eu tinha 15 anos. A gente sempre brigou muito. Qualquer hora era hora pra discutir por bobeira. Quando ele foi embora, me vi então com saudades dele aqui... claro que também me acostumei com a situação rapidamente, quando me dei conta de que não teria mais ninguem pra encher o saco... ledo engano. Não é por que ele deixou de morar na minha casa que ele deixou de ser irmão!
Pois bem, anos depois, quero dizer AGORA, ele está solteiro novamente e vem passar uma temporada aqui, debaixo do mesmo teto que eu habito. Por vários fatores, eu acho que isso vai dar em merda! Principalmente na minha relação com ele, que nunca foi das melhores...
Bom, eu só queria desabafar. Mas não desabafei... tá intalado aqui. Porque eu não posso dizer pras pessoas envolvidas na história exatamente o que eu quero. Não posso dizer que me sinto pressionada ao perder meu espaço, nem que fico puta quando vejo que ninguém se importa com o cansaço da minha mãe, só eu... e que mesmo dando tanta importância, não tenho meu valor reconhecido. É muito chato acordar num sábado de manhã e se dar conta de que seu sobrinho bagunçou a casa inteira, pra depois você arrumar. Um porre quando você quer ficar na sua, lendo seu livro ou vendo seu filme, entra alguém e sem o mínimo pudor liga a tv ou fala ao telefone. As pessoas acham que por ser família não devem respeito ao outro.
Com a volta do filho pródigo perco a privacidade que já não tenho, minha razão nunca levada a sério e meus motivos não entendidos. Pode parecer que sendo assim acabo não perdendo nada... mas perco minha lucidez, meu ânimo, meu sorriso... perco um dia como o de hoje, aborrecida com algo que só afeta a mim.
Aguardem cenas dos próximos capítulos.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

Tv Macho!! Muito boa!!

Quando eu tinha uns seis, sete anos, minha mãe ainda trabalhava na Câmara dos Deputados. Ela fazia plantão toda terça feira por causa das sessões no Plenário... como eu sempre fui muito apegada à ela e detestava ficar sozinha, enquanto ela não chegava meus irmãos me faziam companhia. Essas terças foram marcadas pelos palavrões que aprendi com eles (já ganhei tapa na boca que arrancou sangue por pronunciar um "porra" quando era pequena), pelo rock que ouvia durante a novela e pelo programa TV PIRATA, que era sinal de que minha mãe tava perto de chegar... dando uma olhada no YouTube, achei um video que me fez lembrar dessa época e de como era bom ser a caçulinha influenciada pelos irmãos maconheiros... essa época, imagino eu, deve ter passado... ou não?! hahaha!
Muitos beijinhos e divirtam-se!!