terça-feira, 17 de abril de 2007

Olha pra isso, olha!

Olá!
Venho através desta... kkkk! Detesto essa expressão! Mas enfim, vim pra indicar dois filmes que eu vi.
O primeiro é um documentário chamado "Cartola". Indico até para aqueles que não conhecem o cara e que não gostam de samba. É lindo, delicado, inteligente, educativo, emocionante... como diz o próprio cartaz: música para os olhos! Fiquei inebriada! Chorei ao ver e ouvir "As rosas não falam", que tem um significado inesquecível pra mim... chorei ao ver uma das cenas mais emocionantes, Cartola cantando e tocando pra Dona Zica "Nós Dois". Eu recomendo! Ótima oportunidade para conhecer o nome e o trabalho de alguém que ajudou a construir o verdadeiro samba. Cartola na cabeça!
O outro filme, que acabei de assistir, eu não botava fé... fui porque queria matar aula (coisa feia!) e não tinha outra opção perto da minha casa. Me surpreendi!
"Ó Paí, Ó" é um filme contagiante! Não sei se por causa da própria Bahia, que eu amo de paixão; se por causa do sotaque VERDADEIRO dos soteropolitanos, não aquele ridículo que a Globo insiste em difundir; não sei se por causa das interpretações digníssimas, destaque para o maravilhoso Lázaro Ramos; não sei se por causa do clima inacreditavelmente gostoso que só Salvador tem! Para aqueles que gostam de boas sacadas, de conhecer um mundo novo, até mesmo para deixar o preconceito contra os baianos de lado (né, Preto?!), também vale a pena ver!
Beijos a todos!!

terça-feira, 10 de abril de 2007

S.O.S.


Eu respiro fundo e ouço, lá longe, meu irmão contar a história... são frases soltas... "câncer, micro-infartos, carótida entupida, pressão à 24 por oito, ainda não pode operar...". Respiro fundo de novo, sinto um enjôo, uma ânsia... e lá se vai o lanche da tarde. Suando frio, abro o chuveiro, a água bem gelada, e tento me acalmar. "Pra quê esse nervosismo? Se controla! Não é nada demais!"... não é nada demais?! Pra mim parece coisa demais!

Para quem um dia tropeçar nesse post, esse é um pedido de socorro... meu socorro... eu preciso de palavras, de gestos, de beijos, abraços, afagos, cheiros... eu preciso de você que aqui lê, preciso de você que sabe de mim, preciso de alguém que me faça esquecer, mesmo que por minutos, o que me sufoca, o que me aflige... o que me diminui aos poucos...