sexta-feira, 13 de outubro de 2006

Que mané Gabriela... sou mais o Quincas!

Hoje eu li Jorge Amado. Um livro de escola... nem me lembrava o quanto ele é gostoso. A morte e a morte de Quincas Berro Dágua (sim, duas mortes mesmo!) é um livro fininho, uma novela que não chega a 100 páginas... mas essa manhã me fez viajar como fazia Pedro Bandeira na minha infância. Bom demais!
Juro, me identifiquei, e muito, com Joaquim Soares da Cunha... o Quincas. A história se passa em Salvador, cheia de nomes de avenidas, ruas, marcos históricos... a descrição dos personagens é maravilhosa. Eu posso até ouvir o sotaque, a forma doce e cantada dos soteropolitanos de falar. É um livro de história leve, bem narrada... ironia a dar com pau, como diria meu pai. Quincas era um homem de bem, trabalhador, que cumpria seus deveres de pai e esposo. Até que um dia se cansou de convenções, chutou a bunda gorda da mulher, mandou a filha jararaca pro inferno e fofou os peitos na cachaça... grande Quincas! Seus amigos: Pé-de-Vento, Negro Pastinha, Cabo Martim e Curió... sua amante, e o nome mais legal, Quitéria do Olho Arregalado. Berro Dágua enfiou o pé na jaca, mandou meio mundo de gente catar coquinho e morreu, duas vezes, uma morte feliz... e eu tô na iminência de fazer o mesmo... humpf!
Eu recomendo a leitura! Divirtam-se!

2 comentários:

Erica Abe disse...

Já leu Capitães de Areia? Então corre, porque também é muito bom!
beijos

Anônimo disse...

"...e eu tô na iminência de fazer o mesmo"????? Quem é dramático bota o dedo aqui, que já vai fechar!