segunda-feira, 30 de outubro de 2006

Blog, o meu "eu"!


Atendendo a pedidos... tô atualizando o blog. Porém sem nada novo pra contar, nenhuma angústia pra botar pra fora... sem fofocas! Hahaha!
Continuo me surpreendendo com o número de pessoas que lêem isso aqui. Hoje mais um entrou pra minha lista de leitores. Bruno, primo louco-desvairado-tatuado-dreadlock, criatura querida, me disse ler de vez em quando as confissões que aqui deixo.
A partir disso, pensei: estarei eu expondo além do que eu deveria no meu espaço? O "Aquela Agonia" poderia me prejudicar ao invés de me ajudar, sua função inicial e principal?! Não que o Bruno não possa saber o que se passa na minha mente perturbada, por que, afinal de contas, todos sabem, mas ter a noção de que pessoas que nunca imaginei acompanham minhas "aventuras psicóticas" me deixou meio nervosa e, por que não, agoniada! Mas se eu tô na chuva é pra molhar, manchar a roupa, ficar puta e gripar...
Não basta eu passar por várias coisas na vida, eu tenho vontade de contar pra quem quiser ouvir. Ou ler... ou a quem possa interessar! Se alguém continua vindo aqui e lendo as coisas que eu escrevo, é por que há alguma razão na minha loucura. É por que nem tudo que eu escrevo é ruim. Ou voltam mesmo por que se identificam. Não há amizade ou parentesco que sobreviva a um blog chato, falso e sem personalidade... hehe!
O "Aquela Agonia" sou eu: cheio de defeitinhos, manias, coisas bonitas, outras nem tanto, com fatos engraçados, outros tristes, mas que não deixa de ser interessante... né?!
Beijos a todos... quem tá longe, quem tá perto, quem eu falo todo dia e também quem não falo há um tempo!
=)

domingo, 22 de outubro de 2006

Can you feel it?

Como a gente preenche um vazio? Como eu faço pra deixar de sentir saudade? Como eu faço pra me convencer de que, por mais que pareça errado, eu faço o certo? Passei o dia me perguntando...
Quando a gente acorda no meio da noite sem ar, sem sono, sem esperança, sem vontade de estar ali, sem entender...
Quando eu lembro de alguém que está muito longe, o nó na garganta aparece, a ligação já não é mais a mesma, a feição já não me vem fácil à cabeça...
Quando penso, incessantemente, qual caminho deveria ter escolhido antes, o que eu deveria ter abafado antes, o que eu deveria ter sentido menos...
Quando essas questões surgem e nenhuma resposta me satisfaz, o que fazer?
Quando aquela velha e boa agonia me assola, quando penso que sucumbi, quando acho que finalmente encontrei a maldita mola propulsora... descubro que posso cair ainda mais. Caio rápido, com frio na barriga, com medo, nervosa, com raiva...
Mas uma coisa é certa: se eu sinto tudo isso é sinal de que eu estou viva... e estar viva, mesmo que passando por certo desespero, é melhor do que estar morta, sem experiências, sem soluções, sem marcas... sem ter o que ensinar, sem ter o que dizer, sem ter o que passar adiante.
Como um ser dotado de sensibilidade, tenho facilidade em experimentar impressões emocionais, sou capaz de ser percebida pelos sentidos... e isso não faz de mim fraca, apenas humana...

Beijo bem gostoso àqueles que se aventuram junto comigo e minhas loucuras! =*

sexta-feira, 20 de outubro de 2006

Hora de leitura!

Às Vezes
(Luis Fernando Veríssimo)
Às vezes as pessoas que amamos nos magoam, e nada podemos fazer senão continuar nossa jornada com nosso coração machucado.
Às vezes nos falta esperança. Às vezes o amor nos machuca profundamente, e vamos nos recuperando muito lentamente dessa ferida tão dolorosa.
Às vezes perdemos nossa fé, então descobrimos que precisamos acreditar, tanto quanto precisamos respirar...
É nossa razão de existir.
Às vezes estamos sem rumo, mas alguém entra em nossa vida, e se torna o nosso destino.
Às vezes estamos no meio de centenas de pessoas, e a solidão aperta nosso coração pela falta de uma única pessoa.
Às vezes a dor nos faz chorar, nos faz sofrer, nos faz querer parar de viver, até que algo toque nosso coração algo simples como a beleza de um por do sol, a magnitude de uma noite estrelada, a simplicidade de uma brisa batendo em nosso rosto, é a força da natureza nos chamando para a vida.
Você descobre que as pessoas que pareciam ser sinceras e receberam sua confiança, te traíram sem qualquer piedade.
Você descobre que algumas pessoas nunca disseram eu te amo, que outras disseram eu te amo uma única vez e agora temem dizer novamente, e com razão, mas se o seu sentimento for sincero poderá ajudá-las a reconstruir um coração quebrado.
Assim ao conhecer alguém não deixe de acreditar no amor, mas certifique-se de estar entregando seu coração para alguém que dê valor aos mesmos sentimentos que você dá.
Certifique-se de que quando estão juntos aquele abraço vale mais que qualquer palavra.
Esteja aberto a algumas alterações, mas cuidado pois se essa pessoa te deixar, então nada irá lhe restar.
Tenha sempre em mente que às vezes tentar salvar um relacionamento, manter um grande amor, pode ter um preço muito alto se esse sentimento não for recíproco, pois em algum outro momento essapessoa irá te deixar e seu sofrimento será ainda mais intenso do que teria sido no passado.
Pode ser difícil fazer algumas escolhas, mas muitas vezes isso é necessário. Existe uma diferença muito grande entre conhecer o caminho e percorrê-lo.
Não procure querer conhecer seu futuro antes da hora, nem exagere em seu sofrimento, esperar é dar uma chance à vida para que ela coloque a pessoa certa em seu caminho.
A tristeza pode ser intensa, mas jamais será eterna.
A felicidade pode demorar a chegar, mas o importante é que ela venha para ficar e não esteja apenas de passagem...
Beijinhus =)

sábado, 14 de outubro de 2006

* * * * *

Já viram Dália Negra? Não?! Corram pro cinema... o filme é bom demais! Eu recomendo!
Beijos

http://www.omelete.com.br/cinema/artigos/base_para_artigos.asp?artigo=3294

sexta-feira, 13 de outubro de 2006

Que mané Gabriela... sou mais o Quincas!

Hoje eu li Jorge Amado. Um livro de escola... nem me lembrava o quanto ele é gostoso. A morte e a morte de Quincas Berro Dágua (sim, duas mortes mesmo!) é um livro fininho, uma novela que não chega a 100 páginas... mas essa manhã me fez viajar como fazia Pedro Bandeira na minha infância. Bom demais!
Juro, me identifiquei, e muito, com Joaquim Soares da Cunha... o Quincas. A história se passa em Salvador, cheia de nomes de avenidas, ruas, marcos históricos... a descrição dos personagens é maravilhosa. Eu posso até ouvir o sotaque, a forma doce e cantada dos soteropolitanos de falar. É um livro de história leve, bem narrada... ironia a dar com pau, como diria meu pai. Quincas era um homem de bem, trabalhador, que cumpria seus deveres de pai e esposo. Até que um dia se cansou de convenções, chutou a bunda gorda da mulher, mandou a filha jararaca pro inferno e fofou os peitos na cachaça... grande Quincas! Seus amigos: Pé-de-Vento, Negro Pastinha, Cabo Martim e Curió... sua amante, e o nome mais legal, Quitéria do Olho Arregalado. Berro Dágua enfiou o pé na jaca, mandou meio mundo de gente catar coquinho e morreu, duas vezes, uma morte feliz... e eu tô na iminência de fazer o mesmo... humpf!
Eu recomendo a leitura! Divirtam-se!

segunda-feira, 9 de outubro de 2006

Tirando o ódio do coração!

Eu tô muito chateada. São vários os motivos. Um deles é que roubaram o som do meu carro... pense numa pessoa puta da vida! O som era velho, dava altos problemas, mas não interessa, era meu!! E levaram de mim... meu carro agora tá com um furinho...
A outra coisa é que ando me sentindo injustiçada e sacaneada. Desde pequena eu gosto de ajudar os outros. Seja emprestando uma borracha na aula ou doando roupas e alimentos. E quando se trata de ajudar amigos ou família, eu não meço esforços. Pois bem... pego neguinho no aeroporto, pego filho de neguinho todo dia na escola, ando pra cima e pra baixo resolvendo problemas que não são meus, não me importo de emprestar nada pra ninguém.
Sabe o que eu recebo em troca? Críticas, intromissão, falta de respeito, falta de agradecimento. O povo acha que eu tenho obrigação de fazer favores. Chegam na minha casa, mexem nas minhas coisas, sujam, bagunçam, reclamam, falam mal. Dão opinião em TUDO e se você não segue suas instruções, você vai ouvir! Não me interessa se o computador precisa ser mais alto, se a internet tá lenta demais, se o quarto tá escuro, se o fio dental não está no banheiro, se na minha casa não tem telefone sem fio... SÃO MINHAS COISAS, MINHA CASA, MINHA VIDA! Dá pra respeitar um pouco?! Neguinho é muito abusado! Se eu quero saber o que vocês pensam ou querem, eu pergunto! Se não perguntei é por que NÃO LIGO! Que saco!
E ninguém me dá razão, NUNCA! Ninguém me pergunta o que EU quero, o que EU acho... e "ai" de mim se chegar na casa deles e deixar um grão de poeira fora de lugar!
To cansada mesmo!! Tô com raiva e não é de hoje! Bonzinho só se fode! Ninguém me diz obrigado! Daí quando eu sou grosseira e mal humorada, eu não tenho motivo... sou mimada, precisava de uma surra quando era pequena... quer saber?! Vão à merda! Mimados são vocês, que acham que os outros estão no mundo só pra te servir!! Acorda!! Vocês não são os únicos com vontades e necessidades! Mas um dia, eu sei, eles vão enxergar aquilo que fazem comigo... mas talvez nesse dia eu já não me importe mais. E aí, não adianta reclamar...
Boa noite e passar bem!

"Venha, meu coração esta com pressa
Quando a esperança está dispersa
Só a verdade me liberta
Chega de maldade e ilusão"
Legião Urbana

sábado, 7 de outubro de 2006

Nublado


Chuva filha da mãe... me desanima até de levantar da cama. Saí de casa só pra pegar meu irmão no aeroporto. Puta que pariu! Eu não enxergava um palmo diante do nariz!! Choveu demais... agora mesmo continua a chover. Aluguei três filmes pra ver se o tempo passa. Fiz panqueca, suco, arrumei a cama da minha mãe, me ajeitei nos lençóis, comecei a ver o filme e me desconcentrei! Resolvi escrever qualquer coisa.
Tô com energia acumulada... ontem eu deveria ter malhado e me cansado, mas o Vini me tirou do caminho de um corpinho mais enxuto. Me chamou para um programinha nada saudável. Armazém do Ferreira, caipiroska, bolinhos de mandioca com carne seca e muita conversa depois, voltei pra casa e morguei bonito... não sequei o cabelo, não me maquiei, não gastei perfume caro, não criei expectativas, não nada... e foi até bom! Mas hoje eu queria fazer alguma coisa. Mas não me animo... chuva filha da mãe!
Em frente ao computador, dando umas olhadas pra janela encharcada, me lembrei de um acontecimento dessa semana. Quando eu acho que já vi de tudo, passei pelas situações mais ridículas, ouvi o que não precisava... TCHAN!! Alguma coisa aparece e me prova que o mundo está cheio de idiotas! Ainda bem que eu descobri a merda cedo, antes que o pior viesse. Resolvi ficar quietinha e ver o tempo passar, observando o quanto as pessoas podem ser impiedosas e frias. Eu hein?! Só conheço traste... salvo algumas exceções.
Ixi, tô me achando meio ranzinza. Credo, detesto ficar assim. Melhor eu voltar pra minha comédia e ver se meu humor (que antes era a característica que eu mais gostava em mim) melhora!
Beijos a todos...
Aliás, descobri que mais pessoas do que eu imaginava lêem isso aqui! =)

terça-feira, 3 de outubro de 2006

The End...

Não consegui dormir direito à noite... não passava uma frestinha de ar no meu nariz, meu olho tava inchado, minha cabeça doendo. Sintomas de gripe? Também...
É estranho como eu surto. Tô aqui, bem, falando de várias coisas. De repente... me vem um vômito de palavras. Sai tudo meio azedo, cheio de mágoas. Normalmente quando eu falo demais, eu me arrependo. Mas dessa vez não... me senti aliviada. Sai a primeira leva, respiro fundo e tomo coragem pra mais... e não pára até a última gota.
Uns me dizem pra não ser sincera, não falar o que eu penso, que é errado, me deixa vulnerável. Será? Mesmo que eu fique exposta, vulnerável... que mania é essa das pessoas não quererem se mostrar sensíveis, fingirem ser fortes, que não choram, não sofrem, não se importam? Eu quero chorar, eu sou sensível, eu sofro, me importo, me acabo... e não vejo mal que saibam disso. Eu sou um ser humano, eu sinto as coisas, tenho defeitos e qualidades, e por que diabos esconder dos outros, até mesmo daqueles que me fazem sofrer, que eu sou assim?
Eu estou passando por cima de tudo aquilo que eu mais quero. A impressão que eu tenho é que a qualquer momento eu acordo, e o pesadelo acaba. A dor esquisita de perda, vai embora. A vontade de escutar "Angra dos Reis" passa... mas abro meus olhos e é tudo verdade. Tá bem aqui, na minha frente. Aí me dou conta de que enlouqueci, estou fora de mim, sinto tudo mais intenso... me chamam de louca, de insana, de doida... e eu não me importo! Que graça eu teria se não fosse assim?! Se não sentisse tudo à minha volta, se não soubesse distinguir o cheiro de alguém, se não conseguisse dizer o que me vem a cabeça e deixar um zé mané escandalizado?
Eu só tenho a agradecer... mesmo achando que nada deu certo, que tudo foi em vão, as horas que passei pensando, rindo, esperando, aproveitando ao máximo... pra mim valeu a pena. Me ensinaram muito. Mais do que poderia imaginar. Não foi a melhor forma, mas a necessária. E vai ficar tudo aqui, em mim... por que eu não analiso apenas o fim do filme, eu o vejo por inteiro, presto atenção em cada cena, me emociono com a fotografia, rio com as falhas dos atores, choro com o fim... e eu aprendi que filme bom não é necessariamente aquele com final óbvio e feliz, mas aquele que de história tão boa e forte fica guardado pra sempre na memória. Esse tem lugar garantido na minha prateleira de preferidos...
"Se fosse só sentir saudade
Mas tem sempre algo mais
Seja como for
É uma dor que dói no peito
Pode rir agora que estou sozinho..."
Angra dos Reis Legião Urbana

domingo, 1 de outubro de 2006

:)

Hoje a Pauli me mandou uma coisa interessante... uma coisa que me fez pensar e relaxar! A nossa cara, amelga! Te amo!! Um dia eles enxergam...

"As melhores mulheres pertencem aos homens mais atrevidos!
Mulheres são como maçãs em árvores.
As melhores estão no topo!
Os homens não querem alcançar essas boas maçãs, porque eles têm medo de cair e se machucar. Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir.
Assim as maçãs do topo pensam que algo está errado com elas,
quando na verdade eles estão errados.
Elas têm que saber esperar um pouco para o homem certo chegar, aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore."

Machado de Assis